domingo, 30 de novembro de 2008

O Puto faz-se


Há mais aqui! Ah, e o programa, para quem não sabe, está aqui. Já agora, para acabar... quase.. o canal do Youtube que tem umas cenas porreiras desse marmanjo é este... e este... Mas o segundo, repete alguns vídeos do primeiro! 

Há, no segundo canal, há uns putos burros que puseram umas imitações rasca dos conselhos do Aleixo... Também está lá um dizer que diz que nesse vídeo uma moça dos morangos fode. Eu até  acredito que foda mas é não naquele video... Eu só o vi para pôr uma "bandeira" que cá p'ra mim não quero que o youtube tenha pornografia, aquilo é um site decente... A sério, é verdade, eu so cria denunciar uma infração, não queria ver... Não, só queria denunciar... ;)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Para…

… alguns juristas, como por exemplo Germano Marques da Silva, ser defendido por um advogado estagiário é como ir à faculdade de medicina dentária tratar os dentes.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Acabei de descobrir a pólvora

Enquanto estudo não tenho tempo para escrever e enquanto escrevo não consigo estudar...

Hoje sei...

... porque é que Kafka gostava do processo...

Era porque não precisava de determinar a competência dos tribunais de ver a LOFTJ e o regulamento da mesma.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Problemas de um moço que chega sempre atrasado.

O professor Desidério Murcho, escreveu uma crónica no Público Sobre a Liberdade para Insultar (que pode ser consultada aqui). Não concordo com essa visão da liberdade de expressão e deixei este comentário (que teria sido premiado se tivesse sido escrito a horas decentes - já pareço Um que eu cá sei) aqui:

"O insulto tomado como princípio absoluto não é forma de exercer a liberdade, ao contrário do que diz no artigo do Público para o qual faz uma hiperligação. De facto tem razão ao mostrar que este é fruto do exercício de uma liberdade, maxime da liberdade de expressão (e que por vezes até pode ser construtivo), contudo, assim como qualquer outra liberdade, absolutizada leva à maior das tiranias. Aquele que insulta é realmente livre para demonstrar ao outro que fez uma asneira, contudo o insulto não produz só efeitos na "auto-estima" do insultado mas também produz efeitos exteriores como por exemplo a possibilidade de este cair em descrédito ao pé dos outros elementos da sociedade em que se insere.

Uma sociedade onde a permissão do insulto fosse absoluta tornar-se-ia numa espécie de estado de natureza em que aquele que insultasse com mais espírito, primeiro ou com mais voz (i. e. através de instrumentos de comunicação de massas) de forma a derrotar completamente o oponente exercesse a sua liberdade em detrimento da liberdade dos demais, dos menos inventivos dos mais atrasados ou daqueles com menos “poder de encaixe".

A questão que fica é: Até onde posso então insultar? Aí penso que Stuart Mill dá uma boa resposta: Posso insultar até à liberdade do outro, não lhe podendo nunca causar um dano."

Numa resposta, que devo confessar que me encheu o ego (e me deixou em posição de poder ser insultado), o Prof. Desidério Murcho disse que:

"Não concordo porque no conceito de dano é que está o busílis, e o que eu defendo, e isto é perfeitamente milliano, é que insultar nunca provoca dano."

Gostaria de deixar aqui a réplica sabendo à partida que dificilmente terei uma tréplica e que, como diz Popper, há muitos casos em que as pessoas situadas em diferentes contextos dificilmente se entenderão ou cederão nas suas ideias mas a conversa e a partilha de ideias será sempre enriquecedora (neste caso para mim).

Há um outro problema nas ideias ou princípios absolutizados que é a possibilidade desses princípios poderem estar errados (ideia também provinda de Mill). Quando se defende a total liberdade de insultar porque daí não advirão danos esquecemo-nos que existem outros bens que devem ser também protegidos e que serão esmagados por essa liberdade.

Outro argumento contra essa liberdade absoluta também decorrente deste princípio de ignorância é o seguinte:

Quando alguém insulta outrem, fá-lo com base em costumes, ideias ou preconceitos que poderão estar certos ou errados mas que poderão impressionar o outro, não pela sua razão mas pela violência (a tal violência que Schopenhauer atribui ao argumento "ad hominem") com que são expostos ou por estarem na moda, podendo impedi-lo de ter outras ideias ou tomar outras posições.
Há, por parte do "insultante", a exploração de um "defeito" do insultado. Ora como ninguém é infalível (excepto o legislador e o Papa - sendo que o primeiro apenas se presume:)) o que é que permite a alguém lançar impropérios contra outrem sabendo que pode lesar o seu bom-nome?

Para além disso, teremos, em última análise, este problema (tratado v. g. por Menezes Cordeiro): à liberdade de expressão contrapõem-se normalmente os direitos à honra, ao bom-nome e o direito ao livre desenvolvimento da personalidade. Não deixará ela de cumprir a sua função quando, injustificadamente (e não apenas falsamente), invade a vida das pessoas e lhes prejudica desproporcionalmente, comparando com o benefício que a comunidade tem com a informação, a sua vida quotidiana?

domingo, 9 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Andaba há um tempo à busca disto

Obama

Receitas Infalíveis

Há sempre pessoas que têm solução para tudo e eu sou uma delas…

Vou por isso dar a minha receita para o crescimento económico e para o bem-estar dos Portugueses:

Criar um robô que faça tudo, inclusive ir buscar mines ao frigorífico (se quiserem que faça mesmo tudo convém que o criem com uma boa aparência)

Ensinar as pessoas a trabalhar com ele e a arranjá-lo

Pô-lo a trabalhar nos campos, em fábricas e em casa…

Aqui está a chave infalível para o crescimento do bem-estar.


 

Para corrigir esta teoria tenho outra que conjugada com ela a acerta:

200 g. de farinha

450 dl. de leite

3 Ovos

1 colher de sopa de Margarina

Sal e açúcar qb

Gelado, molho de chocolate, geleia… para acompanhar

Isto tudo misturado na ordem certa dá crepes, muito bom quando não há mais nada na dispensa…


 

 

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Do reboque (Marítimo ou Urbanismo?)

Se não houver perigo há reboque, se houver ou há demolição ou se reforçam os pilares…

Ele Voltou

A final foi perseguido por um ninjer e teve de se fingir de morto... ou não?
Bruno Aleixo voltou e emite do Brasil, qual Marcello Caetano no exílio...

As mensagens que deixo pra você:



Este lugar foi actualizado e tem mais vídeos...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

As nacionalizações na Constituição de 1976 (1)

O conceito de nacionalização apresentado pela CRP 76 não se reconduz a nenhum destes conceitos (Alemão, Francês ou Italiano, uns mais latos outros mais estritos) uma vez que, a nível de regime, se distancia destes conceitos.

A nacionalização pode ser vista de dois modos ao ler o regime da CRP 76.

Primeiro, afirmar que se utiliza o conceito de nacionalização sem qualquer rigor técnico, não fazendo qualquer distinção entre a nacionalização e outros modos de ablação estadual de direitos reais como a expropriação.

Pelo contrário, podemos afirmar que existe um conceito de nacionalização que contém a ablação do direito de propriedade sobre os meios de produção industriais, que se distingue do conceito de expropriação latu sensu, pelo tipo de meios de produção que abrange, i. e. enquanto as nacionalizações se referem à industria as expropriações se reconduzem à agricultura. É esta a posição acolhida. Existe também, na CRP 76 um conceito de expropriação em sentido restrito, que contém o conceito de expropriação por utilidade pública.

Na nacionalização, assim como na expropriação latu sensu a CRP não previa pagamento de justa indemnização (mas previa mna expropriação por utilidade pública). Apesar disso, o legislador desde cedo fixou a necessidade de uma indemnização efectiva através a lei 80/77. Os tribunais administrativos aceitaram até tarde a teoria da indemnização simbólica tributária da ideia das nacionalizações como sanção contra os capitalistas.

Após 1986 passou a exigir-se justa indemnização e as nacionalizações deixaram de ser irrevogáveis.


 

(1) - Este texto foi retirado de um trabalho apresentado na FDL.

domingo, 2 de novembro de 2008

Nobel da Economia

Retirado daqui.

A melhor música…

…Comentada

E o Super-Homem…

…tem direito a salário de salvação. (Dir. Marítimo)

Korn - Word up

Algumas coisas que me lembro sobre Fernão de Magalhães


Foi aquele grande Navegador Português que quis fazer uma viagem de circum-navegação (e que é conhecido por isso, por ter sido o primeiro europeu no Pacifico…) que teve de ir pedir ao Rei de Espanha para lhe financiar a viagem…



Já agora aqui fica o Mapa da viagem do Navegador (que se diz que usou a viagem para poder atingir territórios para os Espanhóis nas águas não reservadas a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas). Nunca gostei muito desta figura.



Sócrates compete com os Gato Fedorento

Podem ler-se aqui as declarações mais apatetadas que alguém com responsabilidades governativas pode proferir. Se calhar o nosso primeiro-ministro quer dedicar-se ao humor assim como Nero se dedicou à arte. O discurso é hilariante.

Marítimo

As coisas que se aprendem…

Afinal a arribada não é o acto de levantar um copo cheio de um líquido (normalmente com algum grau de álcool). Também descobri que o facto de poder ser voluntária ou forçada, não depende daqueles que estão a ver o acto façam com que ele se desencadeie ou o incentivem através de músicas normalmente parolas…

A actualidade da notícia, o rigor…

Foi descoberto hoje pela TVI que afinal o Magalhães não era criação nacional e já existia com o nome de "Classemate pc"…

Vejam lá, ninguém sabia!!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Fables

Esta pequenina história vem em resposta a algo que se escreveu aqui.

Não responde directamente ao postal mas, para responder a isso, apenas basta dizer que o problema da moeda (enquanto instrumento geral de trocas) é o facto de estar sujeita a algumas vicissitudes como v. g. a desvalorização (inflação) ou ainda a possibilidade de não ser reconhecida ou perder o curso legal ( quanto a isto mais não digo, aquele ponto de interrogação no título fez com que a minha veemência abrandasse).

    Bom, se eu fosse um Esopo ou mesmo um Jean de la Fontaine esta história sairia por ventura melhor, como não sou governar-nos-emos com o que temos.

    Havia há muito tempo um homem que tinha um burro para o ajudar nos trabalhos. Um belo dia disse ao burro: "- És uma criatura mesmo estúpida, deram-te bem o nome… carregas tudo às costas e comes pouquíssimo porque eu não te dou mais e ainda por cima dou-te de má qualidade. E tu continuas a trabalhar mais do que eu!"

    O Burro ouviu o dono e pensou: "-Realmente ainda não tinha reparado nisso mas ainda bem que mo dizes… a partir de agora carrega tu as coisas e anda a pé que tens boas pernas."

    Passado algum tempo, com o burro a trabalhar cada vez menos o dono começou a tratar melhor dele para que ele fosse mais produtivo. Mas como ele não percebesse, todas as coisas boas que o dono fazia para apenas serviam para aumentar a sua desconfiança entendendo ele que essas coisas eram más.

    Como diria Esopo: Ό
λογός δελόι οτι (a Fábula mostra que): Não devemos gozar com os burros apenas para gabar a nossa esperteza e humilhá-los na sua imbecilidade porque eles podem perceber e, como são burros, irão reagir de forma excessiva desconfiando de tudo quanto nós fizermos porque não percebem, por serem burros, a bondade das nossas intenções.

    Não estou a tentar ser má pessoa, porque o sou, apenas estou a tentar com isto alertar para o facto de as pessoas poderem sentir-se magoadas com algumas afirmações que advenham de alguma escrita menos ponderada…