quinta-feira, 19 de junho de 2008

Olha! A bola tem penas.

E bico.

E esquinas.

Ah… é um frango quadrado!

O que uma pessoa aprende sobre Lisboa

Texto publicado na revista brasileira Turismo & Negócios:

"A capital de Portugal, Lisboa, é a porta de entrada para a Europa. A cidade está em ascensão turística. O idioma oficial é o português mas fala-se fluentemente o espanhol. É uma civilização marcada por diferentes costumes, de origem européia e africana. Sua arquitetura é essencialmente gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal o rio Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes importantes da história do Brasil, haja vista que já fomos colônia portuguesa. D. Pedro I e II, D.João VI e Dona Maria Leopoldina, entre outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimônios públicos. Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas bem conservados casarios, clima tropical úmido, temperatura variável, fria no inverno e quente no verão, mas nada comparável ao calor brasileiro. Graças ao Estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao Oceano Atlântico. O curioso é que 2/3 da capital portuguesa desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o primeiro ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das ruínas, com orientação de excelentes arquitetos, preservando a originalidade das construções."

Comentam isto aqui mas falam dele em inúmeros sítios como aqui, e aqui.

O moralista

"Era um homem com convicções morais mais rígidas do que kantaria".

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A pergunta lógica que se impõe

Será que o Coelho é um bom afrodisíaco?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Paradoxos penitenciários (ou trocadilhos de m…)

Este indivíduo escapa amiúde vivendo num estado de permanen- te soltura.

domingo, 15 de junho de 2008

Mapas astrais

É por estas e por outras que eu nunca acreditei no Pessoa astrólogo. Só tenho dois dias de diferença em relação ao nascimento dele, que foi um génio, enquanto eu sou um burgesso. Confesso, quem tem razão é o Agostinho.

sábado, 14 de junho de 2008

J. S. Bach - Prelude

Falácias... "Não! Queremos uma Europa mais Social".

Com o Tratado de Lisboa vão ser resolvidos, principalmente, problemas institucionais que afectam a capacidade de decisão da União. Com o melhorar da capacidade de decidir a UE pode intervir mais na sociedade através de políticas Keynesianas. Quer-se uma Europa mais social sem lhe dar a possibilidade de o ser.

A actual estrutura institucional dificulta um reforço das competências derivadas da UE e o orçamento está limitado a 1,24% do RNB dos Estados membros nas dotações para pagamento e 1, 31 nas dotações para autorização. Com o actual modelo, o orçamento da união Europeia cobre apenas as despesas com o funcionamento da mesma. Para além disso vai-se consumindo nas despesas com o Fundo social Europeu, O FEOGA (orientação e garantia), a PAC… É notória a impossibilidade de o Orçamento da UE cumprir as funções de estabilização, afectação e redistribuição patentes nos orçamento nacionais (dos estados que adoptam, v. g. as ideias keynesianas ) que tornariam a Europa mais social.

Acresce a esta dificuldade orçamental o facto de, como já foi sobejamente referido, os mecanismos de decisão serem muito complicados. Há, por isso, normas que podem ser flexibilizadas e outras regras que deviam ser criadas para dar novos instrumentos de intervenção mas não o são.

Face às liberdades fundamentais instituídas no tratado de Roma a única via, ou pelo menos a mais simples, para realizar o projecto Europeu é através da integração negativa que dá origem a politicas não intervencionistas baseadas em obrigações de non facere (ou standstill). A flexibilização dos mecanismos de decisão faria com que a UE pudesse intervir mais, podendo a política de liberalização ser invertida reforçando essa tal Europa Social.

Perante isto não percebo o porquê do não. Apenas percebo que ele assenta numa falácia enorme, como nota o Prof. Vital Moreira aqui.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

É triste…

… ver pessoas contentes com o não Irlandês ao Tratado de Lisboa apenas porque o governo é a favor. Dá uma boa noção do irracionalismo reinante na nossa praça.

É difícil/impossível aprofundar a integração a 27 com mecanismos decisórios que foram criados para 6.

Os compromissos assumidos por nós no âmbito da UE impedem-nos de tomar medidas contra-cíclicas de tipo Keynesiano e a UE não tem competência, nem orçamento, para apoiar os Estados Membros.

A fiscalidade dentro do espaço europeu é um caos com prejuízo para os orçamentos dos estados e dos contribuintes honestos, beneficiando os que querem fugir aos impostos.

O reforço da integração pode trazer melhorias económicas.

Contudo, e apesar disto, muita gente, mesmo aqueles (por exemplo os mais liberais) que vêm muitas vantagens na UE, estão contentes porque Sócrates está triste…

Já agora. Qual é a legitimidade de um resultado num referendo, seja ele a favor ou contra o projecto Europeu, onde as pessoas não percebem naquilo que estão a votar? Não é isto formalismo?

No actual estado de integração, se queremos ultrapassar as crises económicas mais depressa é melhor aprofundar ou sair do projecto europeu.

Carlos Paredes - Verdes Anos

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nervos

"Antes das provas? Claro que tenho medo. Pode mesmo dizer-se que fico em pânico. Esse pânico é tal que me faz pensar se não será melhor dedicar-me à pânificação"

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Inversão da pirâmide axiológica

Estava eu a ver algumas notícias na televisão sobre o lockout quando a pivô do telejornal interrompe uma reportagem com uma notícia importantíssima em primeira mão: "Scolari vai para o Chelsea."

Realmente há que estabelecer prioridades, crise/roubo vs futebol, é claro que o segundo é mais importante. A maior parte dos meus caros conterrâneos Portugueses só se vai preocupar com o lockout quando não houver combustível para ir até ao Marquês de Pombal (ou a outro sitio) mandar umas buzinadelas depois de um jogo ou quando se acabarem as "mines".

Vergonha!!!

Quando é que é declarado o estado de sitio? Parece que é preciso.

Parece que não há ninguém que pare a milícia absurda dos senhores camionistas… É ilegal e criminosa mas parece que já estamos tão preocupados com as eleições que até negociamos com terroristas. Sim, é melhor não correr o risco de merecer o apodo de "ditador" perto das eleições do que negociar com quer viver às custas de TODOS os portugueses. Violam reflexamente os nossos direitos, para além de cometerem crimes, e ainda querem, exigem, negociar (ou melhor, exigem ver satisfeitas as suas reivindicações) … Estão muito preocupados com a economia? Sim com a sua economia doméstica…

A forma como todo este processo está a ser conduzido pelo governo é patética. O Estado não serve apenas para pagar a arruaceiros indigentes, também serve para garantir o cumprimento dos direitos de quem quer viver honestamente. Eu que um dia quero ser um honesto cidadão trabalhador envergonho-me de ser concidadão destes mamões milicianos/terroristas.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Tax avoidance

"If all my taxes live in Texas I will move to Tennessee."

domingo, 8 de junho de 2008

Ah e tal, a igualdade e os discursos socialistas que quedaram no séc. XX

"Toca lá pagar porque também beneficias das externalidades…" Justo? Talvez. Vai um bocado contra o discurso "marxisticamente" correcto, mas esse discurso só serve para iludir o populusque. A ver se a CGTP apoia a ideia para eu poder escrever um postal maior.

A minha cultura cinematográfico-sucessória!

"Conheces aquele... o... "Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço."?"

"Sim até mais do que um, é frequente. Essas coisas acontecem quando a vocação não se concretiza…"

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Igreja satisfeita com o CPP

"…estamos satisfeitos com a lei e não gostávamos de a ver alterada" diz o padre António "a intervenção do Ministério Público em primeira linha e só depois a do Juiz fez com que aumentasse o número de Escutas, o que é sempre bom num tempo em que os jovens fogem de Deus…"

terça-feira, 3 de junho de 2008

Também um 0 em Direito da Família

P: Qual significado expressão " as situações jurídicas familiares são oponíveis erga omnes"?

R: Significa que entre marido e mulher não se mete a colher.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ciência em directo - Ainda sobre a reportagem da SIC.

Moita Flores deve ter ido às aulas de psiquiatria forense… Fez mais do que eu que só lá fui algumas 3 vezes. Contudo, a julgar pelo que disse, vai ter pior nota no exame do que eu.

A conclusão do raciocínio do senhor relativamente ao facto de haver bloggers solitários será esta: “queimar a obra de Santo Agostinho, de Nietzsche, Hemingway, Camilo… ah e de Schopenhauer homem solitário esse”.

O tom grave com que se fazem afirmações que se sabe à partida não serem correctas mete medo.

Já agora deixo este aviso:

Qualquer pessoa que tivesse sido aqui vilipendiada pode entrar em contacto comigo através do e-mail disponibilizado no blogue (está lá ao fundo é só correrem a roda do rato, nem têm de ler esta porcaria). Terei todo o gosto em dar as informações necessárias para que intente contra a minha pessoa a competente acção declarativa de condenação por responsabilidade civil pela violação de direitos de personalidade e para que se possa iniciar a perseguição penal, caso a ela haja lugar.

Aviso desde já que, para além de ninguém ler isto, todos os artigos escritos sobre alguém seguiram a jurisprudência e a doutrina dominantes em Portugal sobre a matéria. Sem mais

A Nação do regime

No nosso país, principalmente a partir do séc. XVI, na sequência de um normal movimento iniciado com a formação do Estado, tem havido, cada vez, mais um reforço da centralização. Esta centralização faz com que raramente se tenham vivido momentos em que alguém possa ser ou fazer algo com independência em relação aos poderes instalados.

Hoje em dia, por exemplo, as antigas empresas públicas de importante dimensão económica são comummente administradas por pessoas que de algum modo estiveram ligadas ao governo. Estas mesmas sociedades antes de serem nacionalizadas viviam, também, na sombra do governo. Por cá não temos só os administradores do regime, mas, como dizia à pouco tempo um grande Professor, também temos os humoristas do regime, os comunicadores do regime …


Este problema, verbi gratia no caso dos humoristas não é muito mau. Normalmente estas pessoas aliam ao facto de estarem na moda a originalidade e a qualidade daquilo que fazem. O que me preocupa é a notícia da moda e os jornalistas do regime. Quem não é publicado por aqueles "donos da verdade", de referência ou não, que publicam em papel ou através da radiodifusão, tem de se reduzir ao silêncio. Caso contrário será atacado pelos gazeteiros do regime ou se quiserem "da moda". Este escrito vem na sequência de uma maravilhosa reportagem que a SIC engendrou. Quem assistir àquela maravilhosa peça até se esquece da porcaria de jornalismo que, no geral, encontramos em Portugal. É verdade! Vê-se por vezes uma vontade de manipular e uma desonestidade que dão vómito. Vêm-se notícias tão imprecisas e tanto bitaite que muitas vezes aquilo que as separa da mentira é muito pouco. Criticou-se, na reportagem supra-citada, a calúnia feita através de blogues mas não se atentou numa outra diferença entre a calúnia do blogue e a que é feita pela televisão e pelos jornais. Os blogues são lidos, normalmente, por um público mais restrito e geralmente menos embrutecido do que aquele que vê televisão e lê jornais. Realmente é mais difícil saber quem escreveu uma calúnia num blogue mas é corrente, pelo menos nos casos mais mediáticos, os próprios bloggers levantam o seu anonimato quando são acusados. Quando a informação da moda é Ré por ter dito mentiras, proferido calúnias ou devassado "gratuitamente" a vida de alguém , nos jornais e telejornais, vitimiza-se e grita "aqui D'el Rei quem me acode" que estão a violar a liberdade de expressão. No entanto são eles próprios que matam essa liberdade ao incitarem a populaça a sancionar os blogues. Esta forma de sanção (a "sanção popular" ou "social") é, como já muito tempo notou John Stuart Mill e outros antes dele, a mais poderosa forma de sanção e estes meios de comunicação sabem que têm poder para a decretar.


A grande novidade, inaudita até, que a reportagem vem trazer é a de que a internet facilita a organização criminosa. Nunca ninguém tinha reparado nisso, assim como nunca ninguém reparou que a melhoria em geral dos meios de comunicação serve, não raras vezes, também para isso. A reportagem incita à pressão social para criar uma sociedade Orweliana onde um Big Brother de bigodes possa controlar e saber de todos os passos que são dados pelas pessoas… Para além dessa incitação, abre as portas à legitimação de quaisquer medidas legislativas nesse sentido... Não há nessa sociedade paternalista ou mesmo totalitária, aparentemente segura, uma violação de TODOS os direitos fundamentais?

Má utilização de conceitos

Já é a segunda vez que vejo, numa loja onde se compra roupa para "hippie esquerdista" (por sinal bastante mais cara do que certas lojas onde se compra roupa de "Barbie capitalista"), a seguinte frase:

"Pela liberdade de escolha diz não aos transgénicos!"

Que conceito é esse de liberdade de escolha onde não se encontra a existência de sucedâneos para escolher?


 

Este discurso, esquerdista, Marxista, Trotskista, tretista, pseudo-intelectual da tanga… ultrapassado e incoerente, dá uma certa náusea…

O pior é que não sabem fazer nada de útil e quando se juntam só dão prejuízo (estou a ser injusto, também fumam umas cenas daquelas que tipo e tal que fazem rir).