domingo, 27 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"Nunca além do poder, se encarou o paiz; nunca o estado servio de ponto de apoio, do centro promotor do progresso individual e social. Tem-se empunhado o poder, como meio de acquisição de fins privados, de clientela: tem-se sido governo, mas não se tem governado.
A governação, tem sido convertida em uma espécie de Igreja militante, em que só são admittidos os iniciados nos mistérios da seita theocratica do poder, que fazendo-se a donatária exclusiva do paiz, se tem collocado, por esse exclusivismo mesmo, muito longe de poder governar, curando como lhe cumpria dos interesses públicos. Em semelhante modo de ser, taes interesses não podem ser attendidos; por que o interesse máximo de taes administrações, não pode ser outro, senão o interesse dessas parcialidades, de que fallamos; impor e sustentar uma situação anómala, em que as facções vigoram e dominam; em que o paiz enfraquece e se desmoralisa."
Francisco Joaquim de Almeida Figueiredo, in "Instrucção Publica e Governo", Lisboa, Impr. Commercial, 1854 [via off. de E. de Sousa, em bom papel e asseada edição]
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
"Não nos FODAM que somos pobres"
Depois disto só uma coisa me vem à cabeça: ao contrário do que diz Saramago no Memorial do Convento não é Lisboa que mastiga mais com um lado da boca mas é o País que mastiga apenas com os dentes da frente. Se o PIB nacional fosse igual ao da região de Lisboa não seriamos miseráveis.
Para compensar, os Serviços Centrais (para não dizer a merda do governo e os filhos da puta que compõem tão pestilento órgão colegial), além de não ajudarem ainda estorvam. Preferia ser deixado à minha sorte do que ter de mandar a pouca riqueza que ainda cá há para um lugar que, apesar de pessoalmente me dizer muito, culturalmente não me diz nada.
É isso que “Lisboa” (que aqui representa o Governo Central) significa para quem está nesta zona. Um lugar que nos Rouba e que nos fode a, já de si má, vida que temos. Lisboa é para Trás-os-Montes o lugar que aloja uma peçonha de tal modo grande que de bom grado tiraríamos à bala ou à machadada.
“Auxílio ao desenvolvimento”… deixem-nos viver e não nos lixem. Os textos técnicos dizem “Os prejuízos causados a nível local só são equilibrados pelos benefícios a nível nacional” e aparece um primeiro ministro a dizer que é bom… Só se for para construir o “País mais pobre” que ele pediu no ano passado.
Imagem gentilmente furtada no Blasfémias.sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Quero isto:
Na edição da Gallimard “nrf”(que está na imagem) e não na “Folio”.
E quero rever isto e o respectivo DVD.
Queria…
…escrever dois postais decentes nos quais dizia qualquer coisa sobre o quão mal encaminhada vai a questão do Tua e discorria sobre as minhas lucubrações recentes sobre tudo e nada, deus, existência, verdade, moral, justiça e o raio que me parta. Contudo, depois da porra do memorando que tenho estado a fazer - a coisa mais secante do universo sem conteúdo jurídico - e do restante trabalho giro, não consigo escrever nada.
Fica a notícia: As minhas camisas cor-de-rosa voltaram a ser brancas após muito “choro e ranger de dentes” (e pedidos de facturas para fazer prova num Julgado de Paz perto de si).