Agradeço ao Filósofo que me disse que eu sou um camelo, que deveria destruir tudo como o leão, para a seguir me transformar em criança.
Agradeço-lhe porque matou o Deus omnipresente e me deixou traçar o plano da minha vida, apesar de sujeita á replanificação por causa das suas vicissitudes.
Agradeço-lhe porque me livrou do medo do inferno e das suas penas, do padre e das almas do outro mundo.
Contudo deixou-me sozinho, sem um omnipresente confidente, e com pavor ao fim da vida.
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